
12 Anos de Escravo é um filme que retrata a escravidão vivida nos anos 40 do século XIX, onde pessoas de raça negra eram compradas na América para trabalharem nas plantações de algodão em Luisiana. O filme é marcante pela dor e a empatia que cada pessoa sente ao visualizar aquelas cenas. Em tudo o que eles faziam de errado, haveria uma consequência, a certeza que iriam receber ainda mais trabalho forçado, por conseguinte a escravidão aumentava. Desta forma viviam uma vida sem qualquer tipo de esperança na liberdade sonhada na mente de cada um.
A escravidão é algo doloroso e quando nos vimos enredados no meio dela, parece que não conseguimos escapar para a liberdade. Mas, como Humanos e também como seres espirituais, acredito na existência de uma escravidão que não damos por ela, mas que existe.
Quando nascemos foi-nos concedido um padrão moral para seguirmos que se encontra escrito nos nossos corações (Rm 2:15). Não mentir, não adorar outros deuses, não matar, são algumas delas e temos falhado diariamente. Quando não cumprimos com esse padrão, nós pecamos, falhamos, e a verdade é que parece impossível cumprir toda essa lei. No entanto, como se fossemos escravos disso, não nos conseguimos libertar, cumprir tudo, e mesmo que queiramos fazer tudo bem há sempre um desejo intenso que nos prende e nos amarra. Ninguém escapa a essa situação (Rm 3:23).
A nossa vida um dia vai acabar. Com a chegada da nossa morte estaremos diante Deus. Devido às nossas más ações que nos amarram e nos aprisionam, nesse dia seremos condenados ao inferno por um tempo interminável, para sempre.
Em 12 anos de Escravo, numa certa altura houve um pedido de ajuda, e quando essa ajuda chegou, houve liberdade, não só para aquele escravo, mas também para todos os outros, começando o principio do fim da escravatura naquele estado. Da mesma maneira Deus enviou-nos uma ajuda. Jesus foi enviado a esta Terra para morrer por nós, ressuscitando ao terceiro dia. Ele morreu para nos libertar de todas as amarras do pecado, quebrando com as correntes e trazendo liberdade àqueles que tomarem uma atitude em relação ao que Jesus fez, de modo a passarmos uma eternidade com o Pai no céu. Em Cristo nós alcançámos a redenção por meio do Seu sangue (Ef 1:7). Ao aceitar o sacrifício de Cristo, não mais somos escravos do pecado, amarrados e cada vez mais condicionados por ele, mas agora somos livres pelo sangue derramado na cruz por Jesus. Já não somos mais escravos, agora somos filhos (Gl 4:7).
Para usufruirmos dessa liberdade, é preciso uma atitude na nossa parte. Primeiramente devemos de nos arrependerdaquilo que temos feito e assumir uma posição contrária ao nosso modo de vida actual. De seguida temos de depositar toda a nossa fé e confiança em Cristo. É urgente a nossa resposta. Podemos até assumir que somos livres de fazer o que quisermos e que assim seremos verdadeiramente felizes. Contudo, a nossa liberdade humana está condicionada ao limite do momento da nossa morte. Fala com Deus e entrega-lhe a tua vida. Confessa os teus erros e deseja mudar a tua forma de viver, segundo a Sua vontade. Aí nem a morte pode separar-te de Deus (Rm 8:38,39). A partir desse momento irás perceber a liberdade que Jesus nos concede, que verdadeiramente trás liberdade (Jo 8:31,32).