
No dia 28 de Janeiro, pelas 20:30h, teve lugar, no r/chão da Assembleia de Deus de Coimbra, a 2ª sessão do projeto “Faz Sentido”, cujo tema foi “Porquê crer em Jesus, na crucificação e na ressurreição?”. O orador foi o jovem João Leal (AD Soure) que apresentou e desenvolveu alguns factos que comprovam que Jesus foi e é real. Embora alguns historiadores/filósofos como Richard Carrier afirmem a teoria do mito de Jesus (Jesus não foi uma figura histórica), a existência de Jesus é maioritariamente aceite.
7 provas históricas para a existência de Jesus:
- Referência da figura de Jesus nos evangelhos canónicos, especialmente nos de Marcos e de João
- Existência de irmãos de Jesus, referidos em Marcos (6:3) e Mateus (13:55), sendo que a figura de Tiago tem relevo histórico
- Referência a Tiago, irmão de Jesus, por Paulo em Gálatas (1:18-19)
- Referência da figura de Jesus por Flávio Josefo, um historiador judeu do séc. I, que refere Jesus, João Batista e Tiago (irmão de Jesus) durante a sua obra “Antiguidades Judaicas”. Valida não apenas a existência de Jesus e a sua morte, mas também a existência e morte de João Batista e de Tiago
- Referência da figura de Jesus por Tácito, historiador romano do séc. I e feroz crítico do cristianismo, na sua obra “Anais”. Detalha parte da vida, e toda a execução de Jesus
- Referência da figura de Jesus por Luciano de Samosata, escritor e filósofo do séc. II, hostil ao cristianismo, na sua obra “A morte do peregrino”
- Concordância histórica entre a existência de Pôncio Pilatos, bem como Herodes Antipas e a execução de Jesus
5 argumentos para a ressurreição:
- Morte por crucificação, onde os relatos não são embelezados (critério do embaraço), e cuja descrição é complementar ao longo dos 4 evangelhos
- As mulheres (pouco valorizadas na época) encontram o túmulo vazio
- Jesus aparece vivo a diversas pessoas, em momentos independentes
- Os apóstolos são perseguidos e torturados, mas nunca negam o seu testemunho ocular da ressurreição
- Algumas figuras hostis para com Jesus acabam por se converter num curto espaço de tempo após a Sua ressurreição, como é o caso de Paulo de Tarso (Atos 9)
[Ref: Introdução as Evangelhos, de Craig Blomberg (p. 235)]
The case for the resurrection of Jesus, de Garry Habermas e Michael Licona
The ressurection of Jesus, de William Lane Craig