Realizou-se no passado domingo, 5 de março, pelas 10h, na sede, uma celebração de louvor e gratidão a Deus, especialmente protagonizada pelos membros mais idosos da igreja.
A celebração decorreu em ambiente alegre e, ao mesmo tempo, carregado de solenidade, perante a perspetiva de um culto feito em moldes diferenciados que, de alguma maneira, transportassem para as novas gerações alguma vivência dos tempos em que a geração mais antiga, portadora de uma experiência que radica no início da igreja, tomasse lugar de destaque.
O Grupo de Louvor, constituído na sua grande maioria pela geração mais nova de cantores e músicos, foi chamado a entoar hinos antigos, do Livro de Cânticos de Alegria, usado, outrora, quase em exclusivo, nos cultos na sede da igreja.
Uma curiosa nota foi dada, nessa manhã, pela jovem irmã Ester, dirigente do Grupo de Louvor. Confessou perante os irmãos que não conhecia os hinos que tinham sido escolhidos, mas que eram ricos de conteúdo e que fora uma bela experiência fazer a aprendizagem da música e da letra.
Foi neste ambiente de comunhão entre todos, acolhedor e fraterno, com a participação de novos e velhos, que o culto se iniciou, depois da oração inicial manifestando gratidão a Deus pela Sua imensa graça para connosco.
O hino 97 foi entoado e de seguida subiu ao púlpito para nos falar da sua vida cristã, a irmã Hermínia Carvalho, que, nesta cidade de Coimbra, há sessenta anos atrás, ainda muito jovem, servia o casal de missionários Marie e José Pessoa, primeiros pastores desta igreja.
Seguiu-se, o hino 4, cujo poema é tocante e verdadeiro para todos quantos experimentaram o amor de Deus nas suas vidas!
Então a congregação ouviu Jaime Acúrsio, membro da igreja desde 1967. Nascido numa família de 12 irmãos, passou anos de pobreza e carência extrema. Depois do encontro com Jesus, percorreu um caminho cheio de obstáculos. Após o nascimento do primeiro filho, esteve na Guerra Colonial na Guiné. Depois do regresso, sucederam-se episódios de doença grave. Recentemente enfrentou a morte da sua esposa Margarida. É um herói da fé!
A festa continuou com o hino 464. Depois o irmão Abraão Seguro refletiu sobre o texto “O Oleiro” de Jeremias 18 e 19.Terminou fazendo um apelo a todos: Somos semelhantes a vasos ainda nas mãos do Oleiro. Estamos à disposição do Artista, para que ele faça de nós o vaso que deseja! Se nos deixarmos endurecer, secar, cristalizar, será uma desgraça!
Eu quero ser, Senhor moldado
Como vaso nas mãos do oleiro.
Rompe minha vida, faze-a de novo!
Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo!