A Páscoa é uma festividade celebrada em todo o mundo desde tempos distantes até aos dias de hoje. Mas o que terá de tão valoroso para ter alcançado esta longevidade? Será assim tão importante como, por exemplo, o 11 de setembro, a descoberta da vacina contra a Poliomielite ou a Segunda Guerra Mundial? O cerne desta questão foi o mote da festa da Páscoa, que teve lugar no passado dia 16 de abril, pelas 10h, na sede.
Depois de um tempo de louvor os presentes puderam assistir à peça preparada por alunos e professores da Escola Dominical. Após uma dramatização da crucificação de Cristo, todos os que assistiam foram levados a pensar no que de facto terá acontecido naquele dia, àquele Homem, que continua a transformar vidas dois mil anos depois da Sua passagem pela Terra, tendo como auxilio para esta tarefa as personagens que iam entrando em cena.
Naquele dia, as pérfidas ações da Falsidade (presente nas palavras dos fariseus e no coração de Judas), levaram o Salvador ao Lugar da Caveira, acompanhado pela Angústia e pela Dor que lhe foram provocadas, mesmo tendo sido Ele quem se ofereceu para sofrer daquela forma. Enquanto era oprimido e afligido, os olhares de Desprezo no rosto da multidão perseguiam-no na estrada do horror, pois nunca entenderam o que Jesus tinha vindo fazer. Até a própria Cruze o Gólgota se indignaram com tal injustiça e crueldade aplicada contra o Cristo, que jazia no calvário por nós. Também a Luz não aguentou ver o Filho do Homem a ser crucificado pelo pecado da Humanidade e deixou o local, dando lugar às Trevas, que de imediato desceram e escureceram toda a Terra desde a hora sexta até à hora nona. No meio de tanto sofrimento o Amor nunca O abandonou e manifestou-se naquele cenário nefasto, seja pela sua mãe, seja pelo malfeitor a Seu lado. E por fim, a Morte declarou que não conseguiu vencer aquele Homem. Depois de O ter levado à sepultura por três dias, ela foi derrotada pelo poder da ressurreição.
Jesus entregou-se sabendo que o fardo do pecado era demasiado pesado para outro alguém suportar; por isso, não foi um evento qualquer!
O inocente deu a vida por todos os que eram culpados; por isso, não foi um evento qualquer!
Quando Ele morreu, o dia se fez noite (mesmo que a luz tenha brilhado na madrugada quando Ele nasceu); por isso, não foi um evento qualquer!
Passados três dias repletos de choro e temor, Ele ressuscitou; por isso, não foi um evento qualquer!
Foi o acontecimento mais extraordinário que o mundo já conheceu; por isso, a Páscoa não foi um evento qualquer!