O mote escolhido para guiar o plano anual da Igreja para 2023 foi “Chamados para a Liberdade” e, dentro desta esfera da liberdade, inclui-se a liberdade para adorar ao Senhor. Mas, como deve funcionar a nossa adoração?
Foi no âmbito desta dúvida que, no dia 4 de março, se realizou o “Seminário de Adoração” na sede. Com início às 9h, este seminário contou com a presença do Pastor Nuno Fernandes e da Evangelista Raquel Gomes. Os envolvidos na área do louvor, projeção e som puderam ver algumas questões respondidas e aprofundadas. A parte da manhã foi subdividida em três sessões, cujos temas foram: “Em Espírito e Em Verdade”; “Em Todo o Tempo” e “Em União”.
A primeira sessão baseou-se em João 4:23-24, onde Cristo ensina que todos contribuem para a grandeza espiritual se de facto obedecerem ao requisito imposto por Ele: “adorar em espírito e em verdade”. Esta questão está diretamente ligada com o relacionamento (ou a ausência deste) com a Palavra. Como a adoração é a resposta do Homem à revelação de Deus, se eventualmente estivermos a viver numa situação de insensibilidade ou falta de reconhecimento da ação do Espírito de Deus, a nossa adoração será vazia, se de facto não existir este fator inicial. A segunda sessão fez-nos tomar consciência de que o culto não é passivo, mas sim ativo. Isto é, a adoração não deve ser meramente um ato praticado ao domingo, mas sim um estilo de vida a adotar (pois o verdadeiro culto tem origem no nosso íntimo). É preciso de facto entender o papel de Jesus na nossa vida para que o possamos adorar e aprender a lidar com a renúncia do “eu”, reservando tempo para aprofundar a intimidade. A terceira sessão focou o denominador comum na adoração a Deus: a união. A Igreja não nos anula a nós próprios, mas constrói uma unidade na diversidade, promovendo assim a união de todos os que cultuam a Deus.
Depois de um almoço partilhado, proporcionado pela equipa dos juntos.COME, pelas 14:30h deu-se início às sessões da tarde, cujos temas foram “Com Temor”; “Com Alegria e Tarde” e “Por Intermédio de Jesus”. A Evangelista transmitiu a mensagem para os que servem no domínio das vozes, ao passo em que o Pastor pregou para os que servem nas restantes áreas do louvor. Pelas 21h teve início a “Noite de Adoração”, onde após a adoração através de cânticos, a Evangelista Raquel trouxe uma pequena pregação, encerrando assim o Seminário.
Não precisamos de música, de boas vozes ou habilidade musical para adorar. O que importa é que a nossa adoração seja pelo Espírito Santo e com um sentimento de genuinidade e verdade, de alma e coração.